A infecções hospitalares são efeitos adversos relacionados com a admissão do paciente no hospital, podendo se manifestar ainda durante a internação ou após a alta.
Estima-se que 5 a 15% dos hospitalizados adquirem algum tipo de infecção hospitalar. Adquiri-la não é algo incomum, uma vez que os hospitais são ambientes em que estão muitas pessoas doentes e em tratamento, e que vírus, bactérias e outros microrganismos podem ser transmitidos de uma pessoa para outra.
Dentre os fatores que podem aumentar o potencial infeccioso dos microrganismos estão a quantidade presente no local, bem como seu potencial infeccioso e a capacidade imunológica do paciente.
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Neste sentido, qualquer indivíduo está propício a desenvolver a infecção, entretanto a maior probabilidade está naqueles com uma maior fragilidade da imunidade:
– Recém-nascidos;
– Idosos;
– Pacientes imunocomprometidos, como portadores da AIDS e transplantados;
-Pessoas acamadas ou que apresentam maior risco de aspiração;
– Portadores de doenças vasculares e doenças crônicas como diabetes mellitus;
– Pacientes com longos períodos de internação e realização de cirurgias.
Por isso, é de extrema importância definir estratégias de prevenção, ligadas ao controle manutenção dos dispositivos invasivos, como também dos cuidados de pré, do intra e do pós-operatório.
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Ademais, as medidas preventivas não se limitam apenas ao hospital. Pacientes e famílias também devem assumir cuidados simples e funcionais: higienização das mãos e local com água, sabão e o álcool 70% sempre que entrarem em contato com o internado, outra medida é a nutrição adequada, para evitar a imunossupressão.
Fonte: Tua Saúde | Portal Drauzio Varella